A minha ponderação é sobre o nome dizer mais diretamente a o quê o grupo se propõe. Gosto do que está em torno de MUTIRÃO, mas vocês não acham que, de cara, fica um nome meio opaco? Tipo ver e não perceber de cara o que é, então passar?

Nesse sentido, acho que o nome que temos provisório, CIDADE QUE QUEREMOS, comunica bem diretamente um desejo de transformação a partir da coletividade, acho que se bate o olho e entende, e se é chamado para o engajamento.

Que acham?

faz sentido sim. mas aí é questão de construir o nome... o bh em comum foi descartado?

CIDADE QUE QUEREMOS tem uma construção interessante. Gosto da idéia que liga cidade e desejo, uma maneira coletiva e politizada. Contrasta desejo coletivo com o desejo de um só. Tem uma idéia de retomada e não somente de construção. Uma cidade nasce de uma comunidade, mas foi tomada pelo desejo individualista do poder desordenado do capital. Gosto da idéia de retomar a própria cidadania.

Mais motivado do que antes, sobretudo considerando a vitória histórica da plataforma municipalista Barcelona en Comú, coloco peso na proposta que surgiu no nosso primeiro encontro, realizado no parque municipal: BH em Comum. A meu ver essa proposta vai para além do pleito eleitoral, pois, se apostamos na potência do comum ante à crise de representação e contra as formas hierarquizadas e viciadas de fazer política, precisamos ampliar essa narrativa e explodir a bolha que ainda circunscreve o debate em torno do comum. Ora, o alegado confinamento do comum a um círculo reduzido de pessoas é mais um motivo para utilizá-lo e não para abrirmos mão dele, já que todxs nós concordamos naquilo que o conceito aponta. BH em Comum coloca-nos o desafio permanente de preservar nossa autonomia frente aos partidos, de garantir a expressão das múltiplas singularidades que irão construir conosco essa luta, de sermos horizontais, de apostar na dimensão constituinte das lutas, de criar processos de subjetivação para novos modos de vida e convivência, de criar espaços que promovam encontros afetivos e paixões alegres que irão refletir na potência desse ousado projeto aberto. A abertura reivindicada no nome Cidade Aberta é contemplada no nome BH em Comum, posto que a abertura é pressuposto do comum. Ademais, o nome Cidade Aberta, além do conteúdo militar que o Felipe aventou, leva-me imediatamente a lembrar do Cidade Alerta, programa asqueroso de disseminação do medo e do ódio. Mutirão, por sua vez, remete a um outro processo histórico, a um ideário superado de reforma urbana (a este respeito sugiro texto do Pedro Arantes sobre a anti Reforma Urbana e a recente publicação do Alexandre Mendes que postei no grupo de facebook BH em Comum). Nossas apostas não passam mais por este ideário de reforma urbana encampado pelas entidades do Fórum Nacional... BH em Comum é amor, é a cara do nosso carnaval, dos nossos processos políticos que são exemplo pra todo país de resistência, afetividade e ousadia. BH em Comum é, em suma, a cara daquilo que construímos de mais potente nesta cidade nos últimos 10 anos.

Prezadxs

É a primeira que vez uso o x. Estou evoluindo né?

Acabo de ler um texto do movimento que ainda debate seu nome e uma proposta que seja BH em Comum, ideia revigorada com a vitória eleitoral do movimento Barcelona em Comum.

Tenho dúvidas e faço algumas perguntas.

O movimento BH em Comum se for este o nome, pretende ser um polo de liderança política off road? Neste caso desinteressa-se por disputas eleitorais? Parece que não, pela forma que comenta a vitória de grupos afins na Espanha. Priorizaria a dimensão cultural de experiências comunitárias com novos comportamentos, como uma república autonomista ou anárquica? Ou tem pretensão de disputar eleições num partido próprio ou obtendo espaços em outras siglas aliadas, nos limites institucionais? A situação me faz reportar ao debate do século XIX na Europa entre os socialistas utópicos e os chamados científicos com Engels e Marx. Ou até mesmo a experiência da Comuna de Paris. De lá para cá vimos a derrota de propostas e a esperança renascendo sempre com novas propostas. Mas o mundo não para e houve mudanças, embora ocorreram também terríveis guerras e retrocessos trágicos como o caso do estalinismo e outros, que sempre podem ser reeditados pois há pouco conhecimento aprofundado das condições que impuseram tais soluções.

As manifestações de junho de 2013 me pareceram reveladoras de ideias e atitudes espontâneas que existem na sociedade no sentido e mudança culturais e políticas conjuntas, alterando paradigma. Mantenho contato com outros movimentos que pretendem ser alternativos. Há uma contradição interessante devido ao esgotamento das possibilidades dos velhos marcos práticos e teóricos que produzem um caos e uma esforço de organização, realidade que se impõe sempre. Este é o espaço de liberdade de criação. A história tem exemplos de avanços enormes e de restaurações ultra-conservadoras a seguir. Pois que a sociedade por razões de sobrevivência da própria espécie humana não permite longos período de caos. O que oferece o risco de haver a queda do antigo sistema e um caos por algum tempo e a volta ao passado. A meu ver, para que isto não ocorra, teríamos que recorrer ao socorro de estratégias bem definidas, que resultassem de uma elaboração teórica dos movimentos sociais e históricos que conhecemos, sobretudo os contemporâneos. Para ver se erramos menos e de forma mais inteligente e leve. As primaveras árabes e muçulmanas, como a do Egito, de grande complexidade e pressões de todo tipo das grandes potências militares e financeiras criaram uma situação de grande repressão. Um exemplo que me aprece bem interessante ocorre na Bolívia, com o MAS. Está tendo continuidade e inserção forte na cultura popular.

Não tenho certezas, nem doutrinas nem desejo de proselitismo nem nada. Apenas o gosto pelos movimentos sociais, políticos e ambientais e o desejo de participar nos espaços de liberdade e sem limites impostos por ideologias ou fé ou qualquer constrangimento que prejudique a livre expressão do pensamento e de atitudes Também não considero que a matriz da luta de classes seja o referencial fundamental, como nos velhos tempos embora seja um referencial importante mas trabalho meu pensamento na linha da visão ecossistêmica da vida e da política, com forte engajamento na perspectiva transdisciplinar.

Uma questão importantíssima que a meu ver está muito mal pensada e encarada, é a questão econômica, não só a questão financeira internacional, um verdadeiro cassino de paraísos fiscais e burlas às leis dos países, que vivem processos de desorganização e ataques. Sabemos que as características globalizantes tem ingredientes interessantes, que comportam ampliar a visão humana na Terra, desde que respeitando o livre tr6ansito e as culturas regionais. Os grupos que controlam os trilhões que voam pelo mundo nos paraísos fiscais e bancos sabem que um dia isso pode fugir do controle deles. Quem sabe ao destruir os estados nacionais estão cavando a própria sepultura na dinâmica da implacável dialética da história?

Mas refiro-me à questão econômica como processo de organização da produção e de organização das sociedades. Tipo: capitalismo, feudalismo, mercantilismo, escravagismo, cooperativismo ( que fracassou na Iugoslávia!) etc. A URSS optou por liquidar fisicamente a burguesia e implantar o comunismo, a propriedade comum, tida como a chave da revolução irreversível e vitoriosa. O trabalho eliminar o capital, como contradição antagônica. Foi a meu ver a base de equívoco histórico fundamental que levou ao estalinismo, uma aberração política, social e econômica. Criaram uma organização econômica não na sociedade e com a sociedade mas dentro do estado e do governo a partir de ideias dos líderes endeusados como geniais. O socialismo foi assumido ou confundido como estado forte, como estatização, por Lênin, como ditadura do proletariado, criando uma mega estrutura centralizada, burocrática de capitalismo de estado. Socialismo teria que ser percebido como sociedade forte que respeita as liberdades individuais e coletivas inclusive a liberdade econômica sem a qual dá um nó em tudo e põe fim às possibilidades de uma sociedade democrática. Mas vamos deixar de aprofundar aqui pois o caráter da revolução russa foi anti-imperialista e não socialista; foi continuação da cultura política do czarismo e reconstrução do império ameaçado pela primeira guerra. E o estalinismo glorificado pela segunda guerra. Mas isto é para depois.

As formas de vida e de organização social têm que ser aceitas pela comunidade, não podendo ser impostas e ou extirpadas pois são parte do respeito cultural aos povos. Imagine fazer um cigano ser mineiro numa mina da Vale? Imagine proibir o comércio e a liberdade de constituir um restaurante ou uma fábrica de algum produto? Além da fome e do desempregi virá a revolta. Nunca esquecendo-nos que é necessário entendimentos políticos e acordos sociais para que a liberdade e a paz sejam mantidas. Não dá para ter ditadura de grupos que se julgam mais inteligentes e avançados e jovens e com mais direitos, etc. É muito complexo, tenso, dificílimo etc.

Até mais vermos. Apolo Heringer

Apolo Heringer Lisboa

Idealizador/fundador do Projeto Manuelzão (PMz)

Rio das Velhas /São Francisco watershed-cuenca/Brasil

Currículo: http://lattes.cnpq..br/8584595137405086 ( http://lattes.cnpq.br/8584595137405086 )

Facebook: https://www.facebook.com/apolohl ( https://www.facebook.com/apolohl )

De: joviano mayer (Loomio) [mailto:[email protected]]
Enviada em: terça-feira, 26 de maio de 2015 14:00
Para: [email protected]
Assunto: Proposal: BH em Comum

joviano mayer criou uma proposição no grupo Cidade que queremos:

BH em Comum ( https://www.loomio.org/m/WgJIBRSE/bh-em-comum?utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=new_motion )

Mais motivado do que antes, sobretudo considerando a vitória histórica da plataforma municipalista Barcelona em Comum, coloco peso na proposta que surgiu no nosso primeiro encontro, realizado no parque municipal: BH em Comum. A meu ver essa proposta vai para além do pleito eleitoral, pois, se apostamos na potência do comum ante à crise de representação e contra as formas hierarquizadas e viciadas de fazer política, precisamos ampliar essa narrativa e explodir a bolha que ainda circunscreve o debate em torno do comum. Ora, o alegado confinamento do comum a um círculo reduzido de pessoas é mais um motivo para utilizá-lo e não para abrirmos mão dele, já que todxs nós concordamos naquilo que o conceito aponta. BH em Comum coloca-nos o desafio permanente de preservar nossa autonomia frente aos partidos, de garantir a expressão das múltiplas singularidades que irão construir conosco essa luta, de sermos horizontais, de apostar na dimensão constituinte das lutas, de criar processos de subjetivação para novos modos de vida e convivência, de criar espaços que promovam encontros afetivos e paixões alegres que irão refletir na potência desse ousado projeto aberto. A abertura reivindicada no nome Cidade Aberta é contemplada no nome BH em Comum, posto que a abertura é pressuposto do comum. Ademais, o nome Cidade Aberta, além do conteúdo militar que o Felipe aventou, leva-me imediatamente a lembrar do Cidade Alerta, programa asqueroso de disseminação do medo e do ódio. Mutirão, por sua vez, remete a um outro processo histórico, a um ideário superado de reforma urbana (a este respeito sugiro texto do Pedro Arantes sobre a anti Reforma Urbana e a recente publicação do Alexandre Mendes que postei no grupo de facebook BH em Comum). Nossas apostas não passam mais por este ideário de reforma urbana encampado pelas entidades do Fórum Nacional… BH em Comum é amor, é a cara do nosso carnaval, dos nossos processos políticos que são exemplo pra todo país de resistência, afetividade e ousadia. BH em Comum é, em suma, a cara daquilo que construímos de mais potente nesta cidade nos últimos 10 anos.

Encerra em Friday 29 May - 2:00pm

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https://barcelonaencomu.cat/ca/com-ens-organitzem

Um mapa sobre a organização do "Barcelona en comú"

Bem, se estou escrevendo no lugar certo, aí vai...

Compartilho a visão (e proposição) do Joviano. BH em Comum (a grafia proposta pela Adriana - Beagá Comum - me parece excelente), tem uma pegada fácil, no sentido literal da coisa, afinal de contas, o que temos em comum, antes de qualquer coisa, é convivermos juntos, nessa cidade que queremos. Para além da obviedade do nome (que eu gosto), tem uma pegada política para além da representatividade como tem sido, para além da forma- partido como conhecemos, e para além de outras tantas estruturas engessadas do jogo.

Há um movimento político-cultural, e arrisco dizer, afetivo, dando uma guinada em direção àquilo que eu tanto tenho desejado, e tanto tenho ouvido de amigos, conhecidos, desconhecidos que compartilham também o desejo, e sobretudo as angustias com os nossos processos políticos defasados: a dimensão do comum.

Acho bacana, e mais do que isso, acho político entendermos esse movimento de rede... e nomear como quem diz: ok, estamos atentos! Vamos em frente!. no Comum cabe muita coisa, então não acho que seja um nome que limita, pelo contrário, acho uma nomenclatura aberta, de uma cidade aberta, da cidade que queremos, e do que mais for necessário dizer/reivindicar.

Sobre a ponderação do nome ser claro, direto naquilo que queremos, concordo. Mas não acho que para isso devêssemos incorrer em nomes óbvios, ou ir pelo caminho do "fácil acesso", que pode parecer ampliar, mas segrega, pressupõe incapacidade do outro em acessar, fica parecendo aquela coisa do jornalismo, da escrita fácil, prevendo um receptor (termo que detesto) limitado. Acho importante e interessante que, se a perspectiva do Comum for uma escolha que nos contemple, afinal, que não seja vista como um obstáculo pela novidade do nome, mas como um gatilho, algo pra instigar, e mesmo fazer conhecer (responsabilidade nossa, das nossas formas de comunicar a ideia).

Entendo esses atalhos de comunicação, o acesso fácil, mas acho interessante que com a ideia de Comum não estamos usando apenas uma palavra, mas uma forma de pensar o sujeito político hoje. Então, prefiro acrescentar (a palavra e a ideia) ao vocabulário e à vida, que buscar outras já conhecidas.

Acredito que a ideia de "a cidade que queremos" é exatamente um dos pontos estruturais da ideia de Comum, acho que seria um elemento, uma campanha, um slogan... como outros que podemos construir. Mas, pra mim, Comum no nome significa uma potência política que se alinha à uma época, as questões nossas, das cidades contemporâneas.

Se for preciso explicar o por que Comum, que ótimo! Estaríamos mais que explicando um nome, mas deixando quem sabe rastros, signos, ruídos, do que queremos comunicar. Marcando o lugar e a importância do comum na luta, uma nova forma de lutar. Além do que, o Comum é o próprio lugar do desejo, do que deseja junto, do que se comove como quem move junto.

Resumindo: Comum seria um guarda-chuva. A Cidade que queremos, a cidade aberta, o mutirão, todos esses (e outros) seriam seus ramos.

Não vou me estender aqui, o Joviano já apresentou muito bem e afetivamente a ideia do nome. Trago apenas pra compor (e porque é bom a gente saber de onde as coisas estão vindo, de quem, pra onde...né?) então trago aqui uma transcrição de uma fala do Antonio Negri, a respeito desse comum que a gente tanto fala, mas que, de repente, ainda não cativou (talvez por ser um nome muito comum? rs)...

"O comum é sempre construído por um reconhecimento do outro, por uma relação com o outro que se desenvolve nessa realidade. Às vezes chamamos essa realidade de multidão porque quando se fala de multidão, de fato, se fala de toda uma série de elementos que objetivamente estão ali e que constituem o comum(...) construir multidão, construir comum, construir comumente, no comum. Este fato é cada vez mais fundamental."

O texto todo é bem curtinho, vale muito a pena ler, tá em anexo. Pra quem preferir, tem ao vivo (https://ocomum.wordpress.com/2007/05/18/antonio-negri-a-constituicao-do-comum/)

Beijas,
Cafira

https://barcelonaencomu.cat/ca/programa

É inspirador realmente a apresentação do "barcelona en comú" com um plano de governo e um cronograma financeiro orientado segundo uma discussão prévia. Eles construíram uma vitória mesmo sobre o tradicional movimento separatista da Catalunia. Destaco como a candidatura é mais bem construída, em relação a suposta candidata, pois na concepção do manifesto há um colégio de pessoas eleitas, uma plataforma a ser executada, um orçamento fundamentado e uma orientação social prioritária. Caberia aqui no Loomio uma explicação ou um a discussão à parte sobre os processos de tomada de decisão. estive vendo como o Appgree (usado pelo Podemos) encaminha os processos. Aqui estamos exercitando o uso/descoberta de uma plataforma. Até o momento eu entendo que cada nome sugerido merece uma discussão de defesa e contraditório em separado. Depois encaminhamos um consenso ou vários em sequencia até uma decisão final.

jovs, gosto do nome - bh em comum, beagá comum, tanto faz - e da proposta, mas ainda sem conseguir decidir contra ou a favor dele ou do mutirão, gostaria só de desconcordar com a crítica dessa prática vinculada à velha reforma urbana. não dá pra gente jogar o balaio todo fora do que foi/é aquele movimento (ainda é um movimento? talvez não), precisa pincelar e resgatar coisas importantes que vêm dali, não jogar o bebê com água do banho e tal. também não dá pra vincular diretamente a prática do mutirão àquele conjunto de forças e ações (o que faz a leta, não por acaso no próprio pomar, p.ex.). aliás, o comum não é pra ser construído em mutirão? são práticas incompatíveis? me parece que não né, pelo contrário... denota um trabalho independente, justamente fora do público e do privado, e ajuda a tecer uma ideia, que acho importante, de que o comum na verdade não é uma novidade alienígena que veio pousar aqui pra nos salvar. tá aí nas nossas práticas cotidianas subalternas quase desde sempre né, no campesinato, nos quilombolas, nos índios, no morro, nos cantos, nos fundos das cidades... claro que não é só por aí, mas não dá pra pensar o comum e jogá-lo pra frente aqui sem pensar essa genealogia...

Bom dia Comunidade.
Estou gostando muito das ideias, o q
Cafira pontuo gostei. "Resumindo: Comum seria um guarda-chuva. A Cidade que queremos, a cidade aberta, o mutirão, todos esses (e outros) seriam seus ramos." Continuamos construíndo.

Galera Clair = Izinho

Gente, concordo muito com o Apolo: acho que temos que ser mais claros quanto a pretensão desse grupo de entrar na disputa eleitoral. Nesse sentido, acho que CIDADE QUE QUEREMOS é mais claro. Mas ainda acho que podemos ser mais assertivos. Os catalães inventaram "GANHEMOS"...

pessoal, acabo de ler toda a conversa em torno do nome, e não tenho posição definitiva ainda. gosto bastante da palavra "mutirão", pelo que significa. todavia, concordo com a ponderação do Roberto: precisamos de um nome capaz de catalisar com mais força as ideias e desejos que atravessam o grupo, de mostrar bem diretamente os seus impulsos e convocar quem tá de fora a se engajar. a princípio, o "comum" me parece ter mais dessa energia e, nesse caso, prefiro "bh comum" apenas, sem o "em". e gosto também do nome provisório, que me dá a impressão de mais frontalidade até.

Pessoal,
acho comum um termo um pouco codificado ainda pra muitas pessoas. Mutirão é forte, mas acho que remete e está vinculado a uma prática/grupo muito específico, de modo que, se quisermos abranger o máximo possível de pessoas, acho que mutirão não cumpriria esse papel. Gosto muito da Cidade que queremos. Além de ser prospectivo e de fácil entendimento, é agregador na medida em que inclui qualquer pessoa que deseje uma cidade melhor pra se viver, independente de interesses políticos, posição social, etc.

tenho a impressão que CIDADE QUE QUEREMOS pode ser mais aglutinador. talvez a noção de COMUM que compartilhamos ainda seja muito cifrada para muita gente (muitos como a gente) que pudesse ser atraída pelo nome.

e acho que nesse sentido, o QUEREMOS tem uma carga de desejo que convida para possibilidades mais imaginativas e que é rapidamente comunicado a pessoas como o trocador do ônibus, minha tia, o padeiro...

SONHAMOS!
sendo oswaldiana, onírica e surrealista

querida Júnia,
como te disse, "a vida é sonho" é um dos maiores clássicos da dramaturgia mundial. o texto foi escrito pelo ESPANHOL Calderón de La Barca lá pelos anos 1.600. a história é linda.
e o belíssimo prólogo está aqui, veja como fala por nós.
(viva oswald! Viva a antropofagia! viva SONHAMOS!)

1

É certo; então reprimamos

esta fera condição,

esta fúria, esta ambição,

pois pode ser que sonhemos;

e o faremos, pois estamos

em mundo tão singular

que o viver é só sonhar

e a vida ao fim nos imponha

que o homem que vive, sonha

o que é, até despertar.

2

• Sonha o rei que é rei, e segue

com esse engano mandando,

resolvendo e governando.

E os aplausos que recebe,

Vazios, no vento escreve;

e em cinzas a sua sorte

a morte talha de um corte.

E há quem queira reinar

vendo que há de despertar

no negro sonho da morte?

3

• Sonha o rico sua riqueza

que trabalhos lhe oferece;

sonha o pobre que padece

sua miséria e pobreza;

sonha o que o triunfo preza,

sonha o que luta e pretende,

sonha o que agrava e ofende

e no mundo, em conclusão,

todos sonham o que são,

no entanto ninguém entende.

4

• Eu sonho que estou aqui

de correntes carregado

e sonhei que em outro estado

mais lisonjeiro me vi.

Que é a vida? Um frenesi.

Que é a vida? Uma ilusão,

uma sombra, uma ficção;

o maior bem é tristonho,

porque toda a vida é sonho

e os sonhos, sonhos são

Como disse ontem na reunião, acho a decisão de um nome agora um tanto precoce, mas entendo o desejo de muitos que possamos começar a "existir".

Dos nomes até agora propostos tenho simpatia por Mutirão, por ser simples, direto e uma só palavra (o que considero, do ponto de vista da comunicação e do "design", uma força). Por outro lado, tenho muita dificuldade de imaginar um projeto complexo, original, multifacetado e principalmente feliz (!!!) para a cidade condensado em uma palavra tão vinculada ao trabalho pesado exigido para se obter um direito fundamental. Pois os mutirões, afinal, acabaram por se configurar como sobrecarga nos ombros dos trabalhadores e como transferência da obrigatoriedade do Estado de executar as políticas pública para os cidadãos (o que não quer dizer que não seja urgente que tenhamos mais autonomia, mais processos autogestionados, etc. na produção dos espaços e da cidade). Talvez essa seja uma versão muito arquitetônica do termo, mas que de toda forma achei pertinente trazer para a discussão.

Diante disso, gostaria de apresentar uma outra proposta de nome, considerando que o mais importante, no meu entender, não é exatamente nomear um grupo específico formado por múltiplos movimentos e iniciativas, mas bem instaurar no debate político da cidade uma PLATAFORMA de ideias, propostas e afetos que supere as falsas dicotomias político-ideológicas vigentes e a pulsão homogeneizante típica do positivismo que construiu e continua a construir nossa cidade, para reinventá-la a partir de suas pequenas multiplicidades. Pois Belo Horizonte, bem sabemos, não é uma uni-cidade mas uma coleção dispersa de multipli-cidades que urge por ser alinhavada em uma rede que reconheça e multiplique suas potências. Parafraseando o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, se "uma boa política é aquela que multiplica os possíveis", uma boa cidade deveria ser aquela que possibilita suas multiplicidades.

MULTIPLICIDADE é minha proposta de nome para a nossa plataforma.

Low

ei Roberto,

acho que a sugestão é Beagá Comum, sem o "em".
abraços

Em 28 de maio de 2015 22:58, Roberto Andres (Loomio) escreveu:

Roberto Andres criou uma proposição no grupo Cidade que queremos:

Processo de consenso progressivo ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/processo-de-consenso-progressivo?utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=new_motion )

Pessoal, com os nomes propostos, minha sugestão é fazermos alguma enquete online para as pessoas votarem nas suas preferidas.

Não vejo como uma etapa final, mas como um funil para sentirmos as opiniões de maneira mais ampla e selecionarmos os mais votados para aprofundar o debate. Até agora, registrei as propostas:

• BH CIDADE ABERTA

• BH EM COMUM

• BEAGÁ EM COMUM

• CIDADE QUE QUEREMOS

• MUTIRÃO

• MULTIPLICIDADE

• SOMOS BH

• GANHEMOS BH

Para essa votação, poderíamos usar o Tally (fica tipo assim: http://tally.tl/KGv86 ( http://tally.tl/KGv86 )) ou mesmo o facebook, onde a votação poderia até ser aberta para diversas pessoas que não estão mais engajadas.

Poderia ser uma demonstração de horizontalidade e de convite pra mais gente chegar.

Bora definir esse proximo passo até domingo?

Encerra em Sunday 31 May - 11:00pm

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Bloqueia ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/votes/new?position=block&utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=new_motion )

—

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Que beleza, Gustavo! Adorei o Calderón!

Fico pensando que construir uma ponte com a experiência na Espanha pode ser estratégico e didático para ampliar o grupo de adesão (ainda mais agora que VENCEMOS) pois as pessoas vão associar aos conceitos, à alegria, ao novo, ao comum. Essa ponte está presente no SONHAMOS!
No cidade que QUEREMOS ou no BH COMUM (que também poderia ser uma variação da proposta)

Gosto da ideia de cidade múltipla contida no MULTIPLICIDADES, lindo.

E o que gosto em MUTIRÃO é ser um conceito que já nos aproxima e se associa ao universo da periferia, de cara.

Múltiplos votos, rs...

beijos
Junia

Em 28 de maio de 2015 13:50, Gustavo Bones (Loomio) escreveu:

querida Júnia,

como te disse, “a vida é sonho” é um dos maiores clássicos da dramaturgia mundial. o texto foi escrito pelo ESPANHOL Calderón de La Barca lá pelos anos 1.600. a história é linda.

e o belíssimo prólogo está aqui, veja como fala por nós.

(viva oswald! Viva a antropofagia! viva SONHAMOS!)

1

É certo; então reprimamos

esta fera condição,

esta fúria, esta ambição,

pois pode ser que sonhemos;

e o faremos, pois estamos

em mundo tão singular

que o viver é só sonhar

e a vida ao fim nos imponha

que o homem que vive, sonha

o que é, até despertar.

2

• Sonha o rei que é rei, e segue

com esse engano mandando,

resolvendo e governando.

E os aplausos que recebe,

Vazios, no vento escreve;

e em cinzas a sua sorte

a morte talha de um corte.

E há quem queira reinar

vendo que há de despertar

no negro sonho da morte?

3

• Sonha o rico sua riqueza

que trabalhos lhe oferece;

sonha o pobre que padece

sua miséria e pobreza;

sonha o que o triunfo preza,

sonha o que luta e pretende,

sonha o que agrava e ofende

e no mundo, em conclusão,

todos sonham o que são,

no entanto ninguém entende.

4

• Eu sonho que estou aqui

de correntes carregado

e sonhei que em outro estado

mais lisonjeiro me vi.

Que é a vida? Um frenesi.

Que é a vida? Uma ilusão,

uma sombra, uma ficção;

o maior bem é tristonho,

porque toda a vida é sonho

e os sonhos, sonhos são

—

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Tenho gostado muito mais dos argumentos do que dos nomes. Quando penso na proposta, penso nela mais ampla, inserido de início a RMBH e assim, inserir o nome de BH a torna limitadora. O que o Wellngton falou sobre "Mutirão" também a sinto desta forma, é uma palavra carregada de demais conceitos.
Tenho pensado no P2P, em "UM A UM", mas não tive tempo para pensar os argumentos para além daquilo que nos fortalece, a relação com o outro. Muito menos nos tons negativos que ele possa ter.
Talvez a "Cidade que Queremos" possa ser o processo de construção, com as aproximações que tem ocorrido, com os alcance necessários e aí, em um segundo momento, venha um nome que fale mais sobre aquilo que buscamos.

Como falei na reunião de quarta, estou gostando muito do de bate, alem de clarear nos aproxima. Quanto ao nome, estou curtindo "Cidade que Queremos" e "BH em Comum". ou até mesmo um novo Comumcidade. Continuamos conversando que o papo tá bom. bjs

Gosto de vários dos nomes propostos e não tenho grandes resistências a nenhum deles. Mas fico inclinado por este último que surgiu, sugerido pela Júnia: SONHAMOS. Sei que ele tem um lado negativo de poder dar a impressão de que ficaremos no mundo dos sonhos, não conseguiremos passar para o real. Mas isto não me incomoda, acho que o desafio é por aí mesmo, que faz bem uma dose de utopia na construção de um caminho que parta dos sonhos para agir na realidade. Sugiro que seja incluído na enquete vindoura. Abs!

Pessoal, blz.

Uma observação, o início da Rede Sustentabilidade grande parte das pessoas que participaram da criação da rede se denominavam "Sonháticos".

meu voto é por beagá comum.

gente, a sugestão do wellington me parece muito justa.
será que conseguimos fazer esse debate presencialmente?

que dia? terça? quinta?

Prof.Rita Velloso
contact: +55(31)99688330

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Escola de Arquitetura +55(31)34098845
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC MinasDepartamento de Arquitetura e Urbanismo +55(31)33194291

Caros,

Espero terminar o resumo da reunião de trabalho da ultima quarta-feira e enviar até amanhã para todos comentarem e acrescentarem.

Abraços

Dário de Moura

Em 30/05/2015, às 16:20, RITA DE CASSIA LUCENA VELLOSO (Loomio) escreveu:

que dia? terça? quinta?

Prof.Rita Velloso

contact: +55(31)99688330

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Escola de Arquitetura +55(31)34098845

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC MinasDepartamento de Arquitetura e Urbanismo +55(31)33194291

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Responda a este e-mail diretamente ou veja em www.loomio..org ( https://www.loomio.org/d/Lr41nbw5/qual-deve-ser-o-nome-do-grupo?utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=new_comment#comment-675234 ).

Desligar e-mails ( https://www.loomio.org/email_actions/unfollow_discussion/92695/Rw33EkbBjABFTkUz8qfs ) para esta discussão.

Modifique suas preferências de e-mail ( https://www.loomio.org/email_preferences?unsubscribe_token=Rw33EkbBjABFTkUz8qfs&utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=new_comment ) para cancelar subscrições destes e-mails.

Oi pessoalpenso ser super importante aproveitar essa ocaisião de escolha do nome do grupo para mobilizar mais pessoas por meio das redes sociais (FB), que com todas as críticas que possamos ter, como sabido forma essenciais para gerar os novos processos políticos em curso, aqui e alhures, como na Espanha.
Evidente que, ao se sentirem convocadas a construindo algo desde o início,desde a proposição de um nome, uma identidade e uma sensação de compartilhamento real seria gerado e mais adesão de um maior número de pessoas estaria sendo tentando, mais que aderir a um grupo pronto. Pra mim, a ideia da abertura e compartilhamento deveria ser ampliada desde agora.

Podemos lançar um texto explicando as intenções do grupo (algo resumido e necessariamente incompleto, posto que as propostas não estão organizadas entre nós ainda) e os nomes que surgiram para votação, esse é um momento mto importante, insisto para ampliar a base e nossos interlocutores, havendo consenso entre nós sobre tal necessidade.
Daí colocaríamos em discussão os nomes que temos e chamamos para uma reunião presencial, como proposto pelo low, em nosso próximo encontrão para definir dessa vez, de forma mais participativa um nome finalmente. Que saísse já de um coletivo maior portanto, pois isso serviria pra aglutinar pessoas, certamente.
Roberto, será que vc conseguiria propor essa espécie de textinho convocatória para eleição do nome para ampla divulgação?
beijos
Junia

Em 30 de maio de 2015 22:02, Roberto Andres (Loomio) escreveu:

Proposal closing in 24 hours:

Processo de consenso progressivo ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/processo-de-consenso-progressivo?utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closing_soon )

Pessoal, com os nomes propostos, minha sugestão é fazermos alguma enquete online para as pessoas votarem nas suas preferidas.

Não vejo como uma etapa final, mas como um funil para sentirmos as opiniões de maneira mais ampla e selecionarmos os mais votados para aprofundar o debate. Até agora, registrei as propostas:

• BH CIDADE ABERTA

• BH EM COMUM

• BEAGÁ EM COMUM

• CIDADE QUE QUEREMOS

• MUTIRÃO

• MULTIPLICIDADE

• SOMOS BH

• GANHEMOS BH

Para essa votação, poderíamos usar o Tally (fica tipo assim: http://tally..tl/KGv86 ( http://tally.tl/KGv86 )) ou mesmo o facebook, onde a votação poderia até ser aberta para diversas pessoas que não estão mais engajadas..

Poderia ser uma demonstração de horizontalidade e de convite pra mais gente chegar.

Bora definir esse proximo passo até domingo?

Proposed by Roberto Andres 2 days ago

Positions

wellington cançado
acho q este debate deveria ser presencial, com um tempo (5min) para cada proponente de nome apresentar seus argumentos. afinal, uma decisão tão importante como esta requer mais engajamento de todos que um simples "curti".
abraços. low

Roberto Andres
Pessoal, o Loomio não deixa alterar o texto depois que a proposta começou a ser votada.

Esqueci de SONHAMOS! E, sim, Beagá Comum.

Outra coisa, muita gente concordando, mas vcs acham que devemos fazer essa enquete no Facebook, aberta?

Luís Felipe Flores

Patrícia
Sugiro BH Agora para brincar com o espaço Àgora da Grécia. (Para que ele fique tb na lista de ressignificações do Comum). Adorei todos os outros, mas o mais simpático é Beagá Comum.
Que barato o Tally (facim facim) !!!
Meu Voto: Beagá Comum

RITA DE CASSIA LUCENA VELLOSO

Dario de Moura
Para mim, quem aparece no Facebook já tem nome. Lá é um espaço midiático. A escolha tem um compromisso prévio, mesmo que o nome venha a mudar. É sou um pra um: meu nome, meu bairro, meu voto.

Marcela Pieri
Dá pra comentar o voto no Tally? Em caso negativo, voto pelo Facebook (até porque, nele, as pessoas podem inserir novas alternativas).

Cafira Zoé

philippe albuquerque

Marcelo Amaral

Adriana Torres Ferreira
Meu voto é Beagá Comum. Sou a favor de fazer a votação fora do facebook e divulgá-la nele e em nossos mailings.

Dayanne Naessa

21% of members stated their position (12/55)

Have your say

Agree ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/votes/new?position=yes&utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closing_soon )

Abstain ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/votes/new?position=abstain&utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closing_soon )

Disagree ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/votes/new?position=no&utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closing_soon )

Block ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/votes/new?position=block&utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closing_soon )

—

Reply to this email directly or view it on www.loomio.org ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/processo-de-consenso-progressivo?utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closing_soon ).

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Change your email preferences ( https://www.loomio.org/email_preferences?unsubscribe_token=sTTZdTJxnxnxb7_pSGVo&utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closing_soon ) to unsubscribe from these emails.

Boto fé também Junia! Esta muito interessante a reflexão coletiva do nome e isso pode atrair mais gente para o próximo encontro geral.

Em 31/05/2015 14:54, "junia torres (Loomio)" escreveu:

Oi pessoalpenso ser super importante aproveitar essa ocaisião de escolha do nome do grupo para mobilizar mais pessoas por meio das redes sociais (FB), que com todas as críticas que possamos ter, como sabido forma essenciais para gerar os novos processos políticos em curso, aqui e alhures, como na Espanha.

Evidente que, ao se sentirem convocadas a construindo algo desde o início,desde a proposição de um nome, uma identidade e uma sensação de compartilhamento real seria gerado e mais adesão de um maior número de pessoas estaria sendo tentando, mais que aderir a um grupo pronto. Pra mim, a ideia da abertura e compartilhamento deveria ser ampliada desde agora.

Podemos lançar um texto explicando as intenções do grupo (algo resumido e necessariamente incompleto, posto que as propostas não estão organizadas entre nós ainda) e os nomes que surgiram para votação, esse é um momento mto importante, insisto para ampliar a base e nossos interlocutores, havendo consenso entre nós sobre tal necessidade.

Daí colocaríamos em discussão os nomes que temos e chamamos para uma reunião presencial, como proposto pelo low, em nosso próximo encontrão para definir dessa vez, de forma mais participativa um nome finalmente. Que saísse já de um coletivo maior portanto, pois isso serviria pra aglutinar pessoas, certamente.

Roberto, será que vc conseguiria propor essa espécie de textinho convocatória para eleição do nome para ampla divulgação?

beijos

Junia

Em 30 de maio de 2015 22:02, Roberto Andres (Loomio) escreveu:

Proposal closing in 24 hours:

Processo de consenso progressivo ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/processo-de-consenso-progressivo?utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closing_soon ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/processo-de-consenso-progressivo?utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closing_soon ) )

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Pessoal, com os nomes propostos, minha sugestão é fazermos alguma enquete online para as pessoas votarem nas suas preferidas.

Não vejo como uma etapa final, mas como um funil para sentirmos as opiniões de maneira mais ampla e selecionarmos os mais votados para aprofundar o debate. Até agora, registrei as propostas:

• BH CIDADE ABERTA

• BH EM COMUM

• BEAGÁ EM COMUM

• CIDADE QUE QUEREMOS

• MUTIRÃO

• MULTIPLICIDADE

• SOMOS BH

• GANHEMOS BH

Para essa votação, poderíamos usar o Tally (fica tipo assim: http://tally..tl/KGv86 ( http://tally..tl/KGv86 ) ( http://tally..tl/KGv86 ( http://tally.tl/KGv86 ) )) ou mesmo o facebook, onde a votação poderia até ser aberta para diversas pessoas que não estão mais engajadas..

Poderia ser uma demonstração de horizontalidade e de convite pra mais gente chegar.

Bora definir esse proximo passo até domingo?

Proposed by Roberto Andres 2 days ago

Positions

———

wellington cançado

acho q este debate deveria ser presencial, com um tempo (5min) para cada proponente de nome apresentar seus argumentos. afinal, uma decisão tão importante como esta requer mais engajamento de todos que um simples “curti”.

abraços. low

Roberto Andres

Pessoal, o Loomio não deixa alterar o texto depois que a proposta começou a ser votada.

Esqueci de SONHAMOS! E, sim, Beagá Comum.

Outra coisa, muita gente concordando, mas vcs acham que devemos fazer essa enquete no Facebook, aberta?

Luís Felipe Flores

Patrícia

Sugiro BH Agora para brincar com o espaço Àgora da Grécia. (Para que ele fique tb na lista de ressignificações do Comum). Adorei todos os outros, mas o mais simpático é Beagá Comum.

Que barato o Tally (facim facim) !!!

Meu Voto: Beagá Comum

RITA DE CASSIA LUCENA VELLOSO

Dario de Moura

Para mim, quem aparece no Facebook já tem nome. Lá é um espaço midiático. A escolha tem um compromisso prévio, mesmo que o nome venha a mudar. É sou um pra um: meu nome, meu bairro, meu voto.

Marcela Pieri

Dá pra comentar o voto no Tally? Em caso negativo, voto pelo Facebook (até porque, nele, as pessoas podem inserir novas alternativas).

Cafira Zoé

philippe albuquerque

Marcelo Amaral

Adriana Torres Ferreira

Meu voto é Beagá Comum. Sou a favor de fazer a votação fora do facebook e divulgá-la nele e em nossos mailings.

Dayanne Naessa

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oioivoto de 11 pessoas? não tá bom não né?
e ainda deu empate...
foi isso mesmo?beijos
junia

Em 31 de maio de 2015 22:08, Roberto Andres (Loomio) escreveu:

Proposal closed:

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Não vejo como uma etapa final, mas como um funil para sentirmos as opiniões de maneira mais ampla e selecionarmos os mais votados para aprofundar o debate. Até agora, registrei as propostas:

• BH CIDADE ABERTA

• BH EM COMUM

• BEAGÁ EM COMUM

• CIDADE QUE QUEREMOS

• MUTIRÃO

• MULTIPLICIDADE

• SOMOS BH

• GANHEMOS BH

Para essa votação, poderíamos usar o Tally (fica tipo assim: http://tally..tl/KGv86 ( http://tally.tl/KGv86 )) ou mesmo o facebook, onde a votação poderia até ser aberta para diversas pessoas que não estão mais engajadas..

Poderia ser uma demonstração de horizontalidade e de convite pra mais gente chegar.

Bora definir esse proximo passo até domingo?

Proposed by Roberto Andres 3 days ago

Positions

wellington cançado
acho q este debate deveria ser presencial, com um tempo (5min) para cada proponente de nome apresentar seus argumentos. afinal, uma decisão tão importante como esta requer mais engajamento de todos que um simples "curti".
abraços. low

Roberto Andres
Pessoal, o Loomio não deixa alterar o texto depois que a proposta começou a ser votada.

Esqueci de SONHAMOS! E, sim, Beagá Comum.

Outra coisa, muita gente concordando, mas vcs acham que devemos fazer essa enquete no Facebook, aberta?

Luís Felipe Flores

Patrícia
Sugiro BH Agora para brincar com o espaço Àgora da Grécia. (Para que ele fique tb na lista de ressignificações do Comum). Adorei todos os outros, mas o mais simpático é Beagá Comum.
Que barato o Tally (facim facim) !!!
Meu Voto: Beagá Comum

RITA DE CASSIA LUCENA VELLOSO

Dario de Moura
Para mim, quem aparece no Facebook já tem nome. Lá é um espaço midiático. A escolha tem um compromisso prévio, mesmo que o nome venha a mudar. É sou um pra um: meu nome, meu bairro, meu voto.

Marcela Pieri
Dá pra comentar o voto no Tally? Em caso negativo, voto pelo Facebook (até porque, nele, as pessoas podem inserir novas alternativas).

Cafira Zoé

philippe albuquerque

Marcelo Amaral

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Meu voto é Beagá Comum. Sou a favor de fazer a votação fora do facebook e divulgá-la nele e em nossos mailings.

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quer dizer, 10 pessoas... 11 não dá empate!

Em 31 de maio de 2015 22:27, Junia Torres escreveu:

oioivoto de 11 pessoas? não tá bom não né?
e ainda deu empate...
foi isso mesmo?beijos
junia

Em 31 de maio de 2015 22:08, Roberto Andres (Loomio) escreveu:

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Pessoal, com os nomes propostos, minha sugestão é fazermos alguma enquete online para as pessoas votarem nas suas preferidas.

Não vejo como uma etapa final, mas como um funil para sentirmos as opiniões de maneira mais ampla e selecionarmos os mais votados para aprofundar o debate. Até agora, registrei as propostas:

• BH CIDADE ABERTA

• BH EM COMUM

• BEAGÁ EM COMUM

• CIDADE QUE QUEREMOS

• MUTIRÃO

• MULTIPLICIDADE

• SOMOS BH

• GANHEMOS BH

Para essa votação, poderíamos usar o Tally (fica tipo assim: http://tally..tl/KGv86 ( http://tally.tl/KGv86 )) ou mesmo o facebook, onde a votação poderia até ser aberta para diversas pessoas que não estão mais engajadas..

Poderia ser uma demonstração de horizontalidade e de convite pra mais gente chegar.

Bora definir esse proximo passo até domingo?

Proposed by Roberto Andres 3 days ago

Positions

wellington cançado
acho q este debate deveria ser presencial, com um tempo (5min) para cada proponente de nome apresentar seus argumentos. afinal, uma decisão tão importante como esta requer mais engajamento de todos que um simples "curti".
abraços. low

Roberto Andres
Pessoal, o Loomio não deixa alterar o texto depois que a proposta começou a ser votada.

Esqueci de SONHAMOS! E, sim, Beagá Comum.

Outra coisa, muita gente concordando, mas vcs acham que devemos fazer essa enquete no Facebook, aberta?

Luís Felipe Flores

Patrícia
Sugiro BH Agora para brincar com o espaço Àgora da Grécia. (Para que ele fique tb na lista de ressignificações do Comum). Adorei todos os outros, mas o mais simpático é Beagá Comum.
Que barato o Tally (facim facim) !!!
Meu Voto: Beagá Comum

RITA DE CASSIA LUCENA VELLOSO

Dario de Moura
Para mim, quem aparece no Facebook já tem nome. Lá é um espaço midiático. A escolha tem um compromisso prévio, mesmo que o nome venha a mudar. É sou um pra um: meu nome, meu bairro, meu voto.

Marcela Pieri
Dá pra comentar o voto no Tally? Em caso negativo, voto pelo Facebook (até porque, nele, as pessoas podem inserir novas alternativas).

Cafira Zoé

philippe albuquerque

Marcelo Amaral

Adriana Torres Ferreira
Meu voto é Beagá Comum. Sou a favor de fazer a votação fora do facebook e divulgá-la nele e em nossos mailings.

Dayanne Naessa

21% of members stated their position (12/56)

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Reply to this email directly or view it on www.loomio.org ( https://www.loomio.org/m/caZRiMQq/processo-de-consenso-progressivo?utm_campaign=thread_mailer&utm_medium=email&utm_source=motion_closed ).

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http://tally.tl/KGv86
Pelo que está neste endereço, não temos votação em andamento, somente uma sugestão, certo?

Aos 45 do 2º tempo, posto aqui uma proposta de nome que foi construída em uma conversa com o Low. Na verdade, havia sido proposta pelo Cascão, MUITOS, mas avançou no sentido de contemplar a igualdade de gêneros: MUITxS.

Talvez valha a pena grafar esse X que caracteriza uma geração e um modo de escrever atento às mulheres e ao re-equilíbrio da linguagem. Do x para o * é um salto para a diversidade e a multiplicidade de sujeitos que compõem a cidade.

Acho que esse asterisco multicolor pode representar muito desse grupo que se forma, dessa tentativa pensar a cidade comum, o respeito à diversidade e o cuidado com a festa e a alegria que as cidades precisam.

E acredito que os slogans podem trazer as frases de engajamento e de comprometimento que precisamos, abordar o comum, a cidade que queremos, os mutirões que urgem, etc.

Enfim, vislumbrei aí um caminho potente e agregador, a partir da proposta do Cascão, desenhada pelo Low (que talvez queira enviar mais coisa, porque essa acho que não é a última versão que ele fez).

Muito massa, mas o conceito está muito antropocêntrico. Está rolando em BH um movimento muito importante de proteção a parques (fauna e flora), que merece ter referência no slogan. Ou uma referência conceitual, como um tracinho que significará essa inclusão, ou outra referência.

Fiquei brincando com o nome Beagá Comum e saiu uma imagem interessante. E vi, nessa imagem, que o nome lembra ERGA OMNES / BEAGÁ COMUM (com uma letrinha bem distorcida e agregada ao desenho, rs). O nome é mega antropocêntrico tb, mas na figura dá para incluir elementos da fauna e flora. Brinquei no lápis. Será que o Low ou outra pessoa se oferece para colocar o rabisco em arte digital ? É só uma sugestão. Abs.

Patrícia

Você pegou na veia-artéria!

Parecem duas coisas, o ecológico e o humano não é? e você quer juntar. Eu acho que não tem que juntar não pode é deixar separar e corrigir a separação que foi feita.

Como o nome poderia representar a visão ecossist6emica da vida e da política? Uma cidade é um ecossistema basicamente humano, criada com esta finalidade, embora habitada por outras espécies que enriquecem e complementam este ecossistema humano por excelência, do ponto de vista natural e cultural.

Apolo Heringer Lisboa

Idealizador/fundador do Projeto Manuelzão (PMz)

Rio das Velhas /São Francisco watershed-cuenca/Brasil

Currículo: http://lattes.cnpq..br/8584595137405086 ( http://lattes.cnpq.br/8584595137405086 )

Facebook: https://www.facebook.com/apolohl ( https://www.facebook.com/apolohl )

De: Patrícia (Loomio) [mailto:[email protected]]
Enviada em: domingo, 7 de junho de 2015 19:33
Para: [email protected]
Assunto: [Cidade que queremos] Qual deve ser o nome do grupo?

Muito massa, mas o conceito está muito antropocêntrico. Está rolando em BH um movimento muito importante de proteção a parques (fauna e flora), que merece ter referência no slogan. Ou uma referência conceitual, como um tracinho que significará essa inclusão, ou outra referência.

Fiquei brincando com o nome Beagá Comum e saiu uma imagem interessante. E vi, nessa imagem, que o nome lembra ERGA OMNES / BEAGÁ COMUM (com uma letrinha bem distorcida e agregada ao desenho, rs). O nome é mega antropocêntrico tb, mas na figura dá para incluir elementos da fauna e flora. Brinquei no lápis. Será que o Low ou outra pessoa se oferece para colocar o rabisco em arte digital ? É só uma sugestão. Abs.

Imagem removida pelo remetente.

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Não pude ir a reunião ontem, então não sei o que foi discutido sobre o nome... provavelmente tô por fora, mas fica meu comentário...
Gostei da ideia "MUITxS pela cidade que queremos", mas fiquei pensando que o pronome mais usado com o x como reequilíbrio da linguagem é todxs. Talvez "TODxS pela cidade que queremos" seja mais interessante (?)

Apolo, concordo com o senhor são um único sistema vivo. Mas eles já foram/estão separados, agora devem ser juntados, não ? Pelo menos entendo que essa é a proposta da teoria sistêmica, relacionar coisas que foram separadas pelo pensamento moderno, uma vez que integram um sistêmico complexo de relações.
Falo em inclusão porque já está separado. Falo em inclusão e destaque pelo mesmo motivo que se destaca movimentos feministas, movimentos trans e homo, e outros movimentos. A defesa das águas e das áreas verdes e dos direitos dos animais são movimentos reais em BH e devem ser relevados assim como os outros.

Patricia

Concordo. Abraço

Apolo Heringer Lisboa

Idealizador/fundador do Projeto Manuelzão (PMz)

Rio das Velhas /São Francisco watershed-cuenca/Brasil

Currículo: http://lattes.cnpq..br/8584595137405086 ( http://lattes.cnpq.br/8584595137405086 )

Facebook: https://www.facebook.com/apolohl ( https://www.facebook.com/apolohl )

De: Patrícia (Loomio) [mailto:[email protected]]
Enviada em: sexta-feira, 12 de junho de 2015 21:58
Para: [email protected]
Assunto: [Cidade que queremos] Qual deve ser o nome do grupo?

Apolo, concordo com o senhor são um único sistema vivo. Mas eles já foram/estão separados, agora devem ser juntados, não ? Pelo menos entendo que essa é a proposta da teoria sistêmica, relacionar coisas que foram separadas pelo pensamento moderno, uma vez que integram um sistêmico complexo de relações.
Falo em inclusão porque já está separado. Falo em inclusão e destaque pelo mesmo motivo que se destaca movimentos feministas, movimentos trans e homo, e outros movimentos. A defesa das águas e das áreas verdes e dos direitos dos animais são movimentos reais em BH e devem ser relevados assim como os outros.

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oLÁs, saudações
chegando agora por aqui, espero também chegar junto nas próximas reuniões.
Sobre a denominação do movimento, em termos de pensamento sistêmico, pensar um nome qualquer que seja deve-se buscar referência imediata a algum conceito que afirme posição isotrópica, ou seja, com mesmas propriedades físicas, do ecossistema local em que se insere a ação. Por este viés, estamos nós em Belo Horizonte, imersos em um ecossistema bastante complexo e variado, que se evidenciado pela flora, por exemplo, apresenta característica de Mata Atlântica, de Mata Costeira, de Floresta Estacional Semi-Decídua e do Cerrado, havendo também adaptações favoráveis até mesmo de espécies da floresta tropical amazônica, caso da Graveola, do Paricá, e outras, que podem ser encontradas em Belo Horizonte, algumas no campus da UFMG. Pensando aqui sobre as reflexões propostas pelo Apolo, também defendo que a nomenclatura do movimento aqui proposto seja construída em sintonia com a visão ecossistêmica da política, da cidade, do bem comum, o que significa a exigência de um esforço perspectivo para representar o movimento segundo as características ecossistêmicas em que a cidade se encontra envolvida, sendo essa uma relação de necessidade vital para o conhecimento ecossistêmico da cidade comum e aberta que queremos, podemos, sonhamos, teremos, multiplicaremos. Em vista desta perspectivação, como frutescer uma denominação para um movimento de alcance ecossistêmico que faça convergir para uma mesma topologia visões de diferentes primazias que propicie uma visão penetrante, que seja uma espécie de calidoscópico semântico de uma época imediata e efetiva, como é o caso do agora, quando pensamos o amanhã a partir do evento político que serão
as eleições municipais ano que vem no Brasil? Estou certo que não existe apenas uma resposta, que abrigue todos os afetos que a perspectiva ecossistêmica evoca, mas aceitando o desafio aqui colocado para se propor um nome que ponha em linha reta todos os olhares para onde de onde emergem o movimento, sugiro a denominação
mais comum, de fácil assimilação, que faz referência tanto a mudança que tanto queremos para cidade, como também a perspectiva ecossistêmica defendida por Apolo. Portanto, uma não, três, quatro:
MUDA BH
VIVACIDADE
VIVA BH
CIDADEVIVA
O que acham? exagero?

#cidade viva
#vivacidade
outras propostas de nomes em perspectiva ecossistêmica.